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Milho termina semana em alta na B3

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas


Em Chicago, o milho fechou o dia e a semana em alta Em Chicago, o milho fechou o dia e a semana em alta - Foto: Canva

Com menor oferta de milho estimada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e enchentes no Rio Grande do Sul, o milho terminou a semana em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No Brasil, o cenário foi de uma semana de sustentação nos preços, impulsionada pela movimentação cambial favorável e pela apreensão com a oferta local, especialmente no Rio Grande do Sul”, comenta.

“Nesta sexta feira, ainda, a menor oferta do cereal divulgada pelo USDA deu maior apoio às altas. O relatório, no entanto, foi considerado neutro por analista, já que: 1) a redução na produção dos EUA é pequena, o que não deve ter impacto significativo no mercado global; 2) houve aumento nos estoques dos EUA, o que pode amenizar o impacto da menor produção; e 3) apesar das reduções no Brasil, o país deve entregar uma das maiores safras já vistas, em termos de produção”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 57,93 apresentando alta de R$ 0,02 no dia, alta de R$ 0,78 na semana; julho/24 fechou a R$ 58,93, alta de R$ 0,14 no dia, alta de R$ 0,71 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 62,36, alta de R$ 0,15 no dia e alta de R$ 2,35 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou o dia e a semana em alta com dados positivos do relatório de oferta e demanda. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 2,947 % ou $ 13,00 cents/bushel a $ 455,75. A cotação para julho24, fechou em alta de 2,90 % ou $ 13,25 cents/bushel a $ 469,75”, informa.

“Um relatório do USDA positivo de forma geral para o milho, recuperou a cotação do cereal das perdas das três sessões anteriores. Projeções de safra e estoque nos Estados Unidos ficaram abaixo do esperado, assim como os estoques globais. A redução na safra brasileira e argentina também deram suporte a alta”, conclui.
 

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