Preços do feijão oscilam e assustam produtores
Para o Ibrafe, essa volatilidade já era esperada

O mercado de feijão vive uma verdadeira montanha-russa, com preços que oscilam entre o glamour e o desespero. Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe), o feijão-carioca tipo top (nota 9+) atingiu impressionantes R\$ 239,62/sc em Goiás, enquanto o feijão-preto Tipo 1 caiu para R\$ 142,23/sc em Curitiba, de acordo com dados do CEPEA. A instabilidade segue como protagonista, confundindo produtores e afastando compradores.
No Centro/Noroeste Goiano, o Feijão-carioca nota 8/8,5, considerado intermediário, teve alta de +4,07% e está cotado a R\$ 190,67/sc. Mesmo com sinais pontuais de recuperação, o clima geral do mercado é de apreensão. Muitos se perguntam se devem estocar o produto à espera de dias melhores ou vender agora e evitar prejuízos maiores. O dilema segue sem resposta clara, enquanto os agentes de mercado observam atentos os próximos movimentos.
Para o Ibrafe, essa volatilidade já era esperada. A entidade reforça que vem alertando os produtores há meses, especialmente aos que participam do Clube Premier, sobre os riscos e a imprevisibilidade dessa fase do mercado. A análise divulgada com bom humor reflete o sentimento de muitos: o espetáculo de preços parece ter descido ao fundo do poço, e a plateia (os compradores) simplesmente sumiu.
A expectativa para o período entre julho e setembro é de continuidade na instabilidade, com possibilidade de ainda menos glamour e mais sustos. Diante disso, o recado do Ibrafe é claro: compartilhe, discuta, troque experiências — pois informação e união são as melhores ferramentas para enfrentar esse cenário desafiador.