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Safra recorde e tecnologia impulsionam o agro

A tecnologia tem sido adotada por médios produtores de soja e milho



A tecnologia tem sido adotada por médios produtores de soja e milho A tecnologia tem sido adotada por médios produtores de soja e milho - Foto: Canva

O agronegócio brasileiro se aproxima de uma colheita histórica. A Conab projeta uma produção de 345,2 milhões de toneladas de grãos em 2024/25, superando em mais de 24 milhões de toneladas o recorde anterior de 2022/23. O avanço não se deve apenas à expansão da área plantada, mas também ao uso crescente de tecnologias digitais e ferramentas de análise de qualidade, que tiveram crescimento de 23% no primeiro semestre de 2025, segundo a Pensalab.

A tecnologia tem sido adotada por médios produtores de soja e milho, que utilizam equipamentos NIR de bancada para analisar rapidamente umidade e proteína dos grãos. Essa prática melhora a negociação com cooperativas e tradings, otimiza o momento da colheita e evita perdas financeiras, antes restrita apenas a grandes grupos.

“A prática evita descontos na comercialização, otimiza o momento da colheita e melhora a negociação com tradings e cooperativas. Esse movimento mostra que a análise deixou de ser exclusividade de grandes estruturas e passou a fazer parte da rotina produtiva também dos médios produtores”, comenta o gerente de aplicação e produtos da Pensalab, Rafael Cares.

Inovações em automação, inteligência artificial e portabilidade estão transformando a instrumentação analítica. Equipamentos NIR com calibrações inteligentes e ICP-OES de alta sensibilidade permitem análises rápidas e precisas de diferentes cultivares, tornando a agricultura de precisão acessível a produtores menores.

“O acesso a tecnologias como o NIR portátil ou de bancada, por exemplo, já permite ao produtor avaliar a qualidade dos grãos na própria fazenda, sem esperar a análise do armazém ou da cooperativa. Isso antecipa decisões de colheita e reduz perdas. Além disso, a maior disponibilidade de laboratórios regionais equipados com ICP-OES, que atendem pequenos produtores com análise de solo e fertilizantes, democratiza o acesso à agricultura de precisão. A tendência é que esses instrumentos deixem de ser apoio técnico e passem a ser ferramentas estratégicas no dia a dia do campo”, conclui
 

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