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O que está limitando a comercialização da soja?

A alta produtividade contrasta com cautela no mercado da soja no Paraná



A alta produtividade contrasta com cautela no mercado da soja no Paraná A alta produtividade contrasta com cautela no mercado da soja no Paraná - Foto: Ivan Bueno/APPA

A colheita da soja no Rio Grande do Sul está tecnicamente finalizada, com exceção de áreas pontuais de safrinha, segundo informações da TF Agroeconômica. “Preços reportados no julho (entrega julho e pagamento 30/07) ficaram em R$ 137,00 (+1,48%) porto. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 130,00 (+0,78%) Cruz Alta – Pgto. 30/07 – para exportador, R$ 130,00 (+0,78%) Passo Fundo – Pgto. fim de agosto, R$ 130,00 (+0,78%) Ijuí – Pgto. 30/0808 – para fábrica, R$ 130,00 (+0,78%) Santa Rosa / São Luiz – Pgto. 24/08. Preços de pedra em Panambi caíram para R$ 118,00 a saca ao produtor”, comenta.

O mercado segue travado apesar da boa produtividade em Santa Catarina. “A queda nos prêmios de exportação e nas cotações internacionais trava o mercado, levando os produtores a adotarem uma postura mais cautelosa. A demanda interna por derivados, como o farelo de soja, tem crescido, mas ainda não compensa a limitação nas vendas externas”, completa.

A alta produtividade contrasta com cautela no mercado da soja no Paraná. “Mesmo com um ciclo produtivo positivo, o escoamento eficiente e uma política de preços mais estável são essenciais para preservar a rentabilidade no campo. Em Paranaguá, o preço chegou R$ 136,20 (+0,56%). Em Cascavel, o preço foi 121,12 (-0,42%). Em Maringá, o preço foi de R$ 120,98. Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 122,21 (-0,57%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 135,28. No balcão, preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 118,00”, indica.

Desafio logístico limita a comercialização em Mato Grosso do Sul. “Sem estrutura adequada, produtores veem sua rentabilidade comprometida, mesmo com produtividade em alta e novas alternativas logísticas ganhando espaço. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 119,84 (-0,12%) Campo Grande em R$ 119,84 (-0,12%), Maracaju em R$ 120,63 (+0,54%), Chapadão do Sul a R$ 107,44 (-0,37%), Sidrolândia a em R$ 120,63 (+0,54%)”, informa.

O recorde de produção expõe gargalo estrutural em Mato Grosso. “Campo Verde: R$ 113,19 (-0,66%). Lucas do Rio Verde: R$ 111,38 (-0,51%), Nova Mutum: R$ 111,38 (-0,51%). Primavera do Leste: R$ 113,19 (-0,66%). Rondonópolis: R$ 113,19 (-0,66%). Sorriso: R$ 111,38 (-0,51%)”, conclui.
 

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