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Milho pressionado fecha em baixa na B3

Em Chicago o milho fechou em baixa com desempenho do etanol e queda do petróleo


“No final do pregão, a moeda recuou -0,5%, para fechar a R$ 5,243 na venda" “No final do pregão, a moeda recuou -0,5%, para fechar a R$ 5,243 na venda" - Foto: Canva

O dólar e o cenário internacional recuaram em relação ao mercado de milho, pressionando a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) que fechou em baixa, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Além de um movimento técnico, de realização de lucro diante dos ganhos dos últimos dias, traders estiveram atentos à moeda norte-americana, que hoje fechou em um viés de baixa, apesar de ter tocado uma máxima de 5,284 ao longo do dia”, comenta.

“No final do pregão, a moeda recuou -0,5%, para fechar a R$ 5,243 na venda. O cenário internacional também contribuiu para a pressão aos contratos, já que a Bolsa de Chicago apresentou perdas de 0,75 a 2,25 pontos, encerrando o contrato maio nos US$ 4,30 por bushel”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 58,15 apresentando baixa de R$ 0,69 no dia, alta de R$ 0,38 na semana; julho/24 fechou a R$ 57,99, baixa de R$ 0,91 no dia, baixa de R$ 0,27 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 59,43, baixa de R$ 0,70 no dia e baixa de R$ 0,69 na semana”, indica.

Em Chicago o milho fechou em baixa com desempenho do etanol e queda do petróleo. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,17 % ou $ -0,75 cents/bushel a $ 430,25. A cotação para julho24, fechou em baixa de -0,40 % ou $ -1,75 cents/bushel a $ 441,00”, informa.

“Os negócios foram influenciados pela queda do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol nos EUA. Neste sentido, a EIA (Administração de Informação de Energia) informou a produção média de etanol, nos EUA, foi de 983 mil barris por dia na semana encerrada em 12 de abril, queda de 6,9% em relação ao período anterior. A queda, no entanto, foi contida por exportações menores da Ucrânia e pela possibilidade de novos cortes na estimativa para a safra da Argentina”, conclui.
 

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