B3 registra leve recuperação do milho
Em Chicago, as cotações também fecharam em alta

O mercado futuro de milho encerrou a semana com movimentos mistos no Brasil e nos Estados Unidos. Segundo dados da TF Agroeconômica, os contratos na B3 tiveram leve recuperação nesta sexta-feira (15), sustentados pela alta em Chicago e melhora no programa de exportações pelos portos brasileiros, mas o saldo semanal foi negativo devido ao aumento de safra estimado pela Conab, queda do dólar e pressão da concorrência internacional.
Na B3, os contratos apresentaram pequenas oscilações. O vencimento setembro/25 fechou em R$ 64,75, alta diária de R$ 0,24, mas queda de R$ 0,44 na semana. O contrato de novembro/25 encerrou a R$ 67,43, avanço de R$ 0,62 no dia e recuo semanal de R$ 0,20. Já janeiro/26 terminou em R$ 70,57, registrando alta de R$ 0,48 no dia e ganho semanal de R$ 0,35. Apesar da recuperação pontual, a semana terminou com baixa de -0,67% no milho futuro, próxima à retração de -0,55% no mercado físico, segundo o Cepea.
Em Chicago, as cotações também fecharam em alta, apoiadas pela demanda. O contrato de setembro, referência para a safrinha brasileira, subiu 2,33% ou US$ 8,75 cents/bushel, para US$ 383,75. Já dezembro encerrou a US$ 405,50, valorização de 2,08% ou US$ 8,00 cents/bushel. A semana, contudo, foi de estabilidade, com alta acumulada de apenas 0,26% ou US$ 1,00 cents/bushel.
A recuperação em Chicago foi resultado do ajuste de expectativas após o relatório do USDA, que trouxe aumento de safra e área cultivada, mas também revisou para cima o consumo interno e as exportações. Além disso, os números de produção de etanol e exportação divulgados na quarta e quinta-feira reforçaram a esperança de que a demanda consiga absorver parte da produção extra, ainda que os preços sigam próximos aos menores patamares da temporada.