Milho fecha de forma mista na B3 com influência de Chicago
Na B3, os contratos para setembro/25 fecharam a R$ 65,28

Os contratos futuros de milho negociados na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) encerraram a quarta-feira (23) de forma mista, influenciados por fatores externos como a queda em Chicago e a desvalorização do dólar. Segundo a TF Agroeconômica, apesar dessas pressões, o atraso na colheita no Brasil tem sustentado os preços no mercado interno.
A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) revisou para baixo a estimativa de exportações de milho em julho, reduzindo a previsão para 4,14 milhões de toneladas – um corte de 460 mil toneladas em relação à estimativa anterior. Ainda assim, os embarques mostraram recuperação significativa, considerando que até o décimo dia do mês mal se havia atingido 1 milhão de toneladas.
Na B3, os contratos para setembro/25 fecharam a R$ 65,28, com alta diária de R$ 0,18 e avanço semanal de R$ 1,83. Novembro/25 subiu R$ 0,03 no dia, chegando a R$ 68,21, com ganho semanal de R$ 1,24. Já o contrato de janeiro/26 caiu R$ 0,07 no dia, para R$ 72,04, mas ainda acumulou alta de R$ 0,74 na semana.
Em Chicago, o milho também teve um dia negativo. O vencimento de setembro caiu 0,19%, fechando a US$ 398,50 por bushel. Dezembro recuou 0,18%, para US$ 417,25. O clima favorável e o bom estado das lavouras nos EUA reforçam as perspectivas de uma safra recorde em 2025/26. Entretanto, os acordos comerciais com Japão e Filipinas não trouxeram novos mercados, e o aumento dos estoques, aliado à redução na produção de etanol, ampliou a pressão sobre os preços. As informações foram divulgadas na manha desta quinta-feira.