Confira como anda o mercado de milho
O mercado de milho no Paraná segue com liquidez muito baixa

O mercado do Rio Grande do Sul segue dependente do milho de fora para se manter, segundo informações da TF Agroeconômica. “O mercado de milho no Rio Grande do Sul continua travado, com baixa liquidez e forte dependência de grãos trazidos de outras regiões. As indicações de compra voltaram a recuar e não despertam interesse, enquanto as pedidas para entrega em agosto variam entre R$ 66,00 e R$ 70,00, sem avanço nos negócios”, comenta.
Preços nas ofertas locais se igualam aos do milho importado. “O mercado de milho em Santa Catarina continua praticamente congelado, travado pelo impasse entre compradores e vendedores. No Planalto Norte, as pedidas seguem em R$ 80,00/saca, mas as ofertas não passam de R$ 75,00. Em Campos Novos, o descompasso é ainda maior, com pedidos entre R$ 83,00 e R$ 85,00, frente a ofertas CIF de até R$ 75,00, o que impede qualquer avanço nas negociações”, completa.
O mercado de milho no Paraná segue com liquidez muito baixa e negociações pontuais, travado pelo descompasso entre compradores e vendedores. “Nos Campos Gerais, o milho disponível é ofertado a R$ 76,00/saca FOB, com registros pontuais a R$ 80,00, enquanto as ofertas CIF se mantêm em R$ 73,00, voltadas principalmente à indústria de rações. A resistência dos produtores nas pedidas e a postura cautelosa do lado comprador sustentam o atual impasse”, indica.
O mercado de milho em Mato Grosso do Sul segue travado e com baixa liquidez, diante da cautela dos compradores e da retração dos vendedores. “Houve quedas acentuadas nas cotações em todas as regiões, com destaque para Sidrolândia, onde o recuo foi ainda mais expressivo. A incerteza sobre a produtividade e o impacto do clima freiam o avanço das negociações. A colheita da segunda safra está bem atrasada, com apenas 6,2% da área colhida até 27 de junho, contra 15,3% no mesmo período do ano passado”, conclui.