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Soja fecha em alta em Chicago

O mercado passou por correção após ter acumulado perda de 2,25% nas duas sessões anteriores


“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,37 %" “A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,37 %" - Foto: Nadia Borges

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com recompra técnica, mas o receio de demanda acabou limitando o movimento, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,39%, ou $ 4,50 cents/bushel a $ 1149,50”, comenta.

“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,37 % ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1164,25. O contrato de farelo de soja para maio fechou em alta de 1,01 % ou $ 3,5 ton curta a $ 338,7 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de 0,20 % ou $ 0,09/libra-peso a $ 45,00”, completa.

O mercado passou por correção após ter acumulado perda de 2,25% nas duas sessões anteriores. “No entanto, os ganhos foram limitados com o receio do baixo ritmo de exportação dos EUA. Neste sentido, a desaceleração da demanda chinesa também limitou os ganhos. Segundo comentário do Commerzbank, o foco da China é melhorar a produção doméstica”, indica.

“Citando artigo da Bloomberg, o banco alemão disse que os chineses pretendem impor o uso de soja doméstica pelas esmagadoras do país. A concorrência com o Brasil também é uma preocupação dos operadores, a recente valorização do dólar frente diversas moedas, ampliou a vantagem competitiva do Brasil no mercado internacional. Na terça, a Anec ampliou a sua expectativa de exportação para abril, mês em que o Brasil deve embarcar até 14,34 milhões de toneladas de soja”, informa.

Em relação às notícias importantes dos EUA, a Nestlé Purina e a Cargill firmaram uma parceria para investir em práticas de agricultura regenerativa para produtores da cadeia de fornecimento de milho e soja. “A medida tem como objetivo reduzir a pegada de carbono dos produtos de ração seca para animais de estimação da Purina. Em nota, as empresas destacaram que a prática deve reduzir em até 40% a pegada de carbono da oferta de grãos nos próximos três anos”, conclui.
 

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