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Preço do frango vivo cai para R$ 4,53/kg no Paraná

No mercado, houve recuos de aproximadamente 4% nos preços do frango resfriado no atacado


Foto: Pixabay

De acordo com a pesquisa realizada pela SEAB/DERAL em março deste ano, o preço nominal médio do frango vivo ao produtor no Paraná atingiu R$ 4,53/kg. Esse valor representa uma leve queda de 0,4% em relação ao mês de fevereiro, que estava em R$ 4,55/kg, e uma redução mais expressiva de 7,7% se comparado a março de 2023, quando o preço era de R$ 4,91/kg.

Os dados foram divulgados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 5 a 11 de abril, elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Além disso, os insumos utilizados na criação de aves também apresentaram variações. Em março de 2024, o preço médio do milho no atacado paranaense foi de R$ 56,54/saca de 60 kg, uma queda de 1,75% em relação a fevereiro e uma redução expressiva de 31,87% se comparado a março de 2023. Já o farelo de soja teve o preço médio de R$ 1.976,85/tonelada, refletindo uma diminuição de 6,73% em relação a fevereiro e uma queda de 31,33% se comparado a março de 2023.

Analisando a relação de troca entre o frango vivo e os principais insumos utilizados na avicultura de corte, observa-se que, em março de 2024, essa relação esteve mais favorável em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Foram necessários 208 kg de frango para adquirir uma tonelada de milho, enquanto no mesmo período de 2023 eram necessários 282 kg de frango. O mesmo padrão favorável foi visto em relação à fonte proteica do farelo de soja.

No mercado, houve recuos de aproximadamente 4% nos preços do frango resfriado no atacado, enquanto no varejo alguns cortes de carne de frango registraram elevações, como o peito com osso (+3%) e a coxa-sobrecoxa (+14,7%). Essas variações podem ser explicadas pela competição favorável da carne de frango em relação a outras proteínas de origem animal e pelo bom desempenho das exportações nacionais em 2024, resultando em menor oferta do produto no mercado interno.

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