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Delegação chinesa conhece pecuária sustentável na Embrapa

Iniciativa destaca a importância crescente do Brasil



Foto: Divulgação

Um grupo de professores e estudantes da China Agriculture University visitou a Embrapa Pecuária Sudeste na última quinta-feira, dia 24 de julho. A iniciativa destaca a importância crescente do Brasil como um dos principais fornecedores agrícolas para o país asiático e o interesse mútuo em promover a formação de talentos.

No centro de pesquisa, a delegação conheceu os sistemas integrados de produção pecuária com árvores e a vitrine de forrageiras que servem de alimento para o gado.

O professor Junjun Wang, líder da delegação chinesa, ressaltou a relevância do Brasil no cenário agrícola global e como um dos principais exportadores de produtos de origem animal e vegetal para a China. 

Para ele, a visita à Embrapa Pecuária Sudeste, que integra um circuito de aproximadamente 10 dias no país, em parceria com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), foi uma oportunidade para conhecer as diferenças nos sistemas de produção animal e ampliar as relações. Enquanto a China foca em uma produção muito intensificada e intensiva, o Brasil está desenvolvendo uma produção mais sustentável. "As diferenças nos sistemas de produção são marcantes", contou o representante chinês, que considera a experiência muito importante, apesar do desafio de encontrar um meio-termo entre os dois modelos.

O articulador internacional da Embrapa, Alberto Bernardi, destacou a importância da China Agriculture University como uma das principais universidades da área da agricultura no mundo. “É uma instituição centenária e que reúne a excelência acadêmica sem perder o foco na inovação. Além disso, a China é um grande parceiro comercial do Brasil, principalmente importando nossas commodities agrícolas. E, durante a visita, pudemos perceber o interesse e o reconhecimento deles em relação à nossa boa agricultura, que, quando feita de maneira correta e seguindo as boas práticas, é a alternativa para garantir a segurança alimentar e ainda combater os efeitos das emergências climáticas”, salientou Bernardi.

O professor Wang também demonstrou interesse em intercâmbio de conhecimento, com treinamento de talentos futuros para trabalhos em parceria, visando ao aprendizado científico, práticas sustentáveis e crescimento dos negócios, especialmente em produtos de origem animal e agricultura. A ideia é que, com o aumento dos negócios, haja mais pessoas treinadas e benefícios para ambos os países.

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