Confira como está o milho nos estados
O mercado de milho no Paraná segue travado

Com o mês de maio praticamente fechado, as compras se concentram no milho diferido para junho e no milho da safrinha para entrega em julho no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “No interior, os preços pedidos para maio variam entre R$ 70,00 e R$ 74,00 por saca, com o mês já praticamente coberto. As médias regionais atualizadas ficaram em R$ 70,00 em Santa Rosa e Ijuí; R$ 71,00 em Não-Me-Toque; R$ 72,00 em Marau, Gaurama e Seberi; R$ 73,00 em Arroio do Meio e Lajeado; e R$ 74,00 em Montenegro. Os preços da pedra caíram para R$ 64,00 por saca em Panambi”, comenta.
Para aumentar o ritmo das negociações do milho, o mercado ainda aguarda o término da colheita da soja. “No porto, mantêm-se os valores de R$ 72,00 para entrega em agosto com pagamento em 30/09 e de R$ 73,00 para entrega em outubro com pagamento em 28/11. As cooperativas locais seguem pagando R$ 69,00 em Papanduva, R$ 70,00 em Campo Alegre e R$ 71,00 para o oeste do estado e a região serrana”, completa.
O mercado de milho no Paraná segue travado, com pouca movimentação, já que os produtores continuam priorizando a conclusão da colheita da soja. “Nos Campos Gerais, o milho para pronta-entrega segue com referência em torno de R$ 76,00 por saca FOB, embora ainda haja vendedores pedindo até R$ 80,00 por saca. Para entregas em junho, com pagamento no fim do mês, os preços giram em torno de R$ 73,00 por saca CIF indústria. Apesar da lentidão nas negociações, o avanço da colheita da soja pode destravar o mercado nas próximas semanas”, indica.
No Mato Grosso do Sul, o mercado segue travado, com preços em queda. “As cotações estão em torno de R$ 122,00 por saca em Dourados, Campo Grande e Caarapó; R$ 121,00 em Maracaju e Ponta Porã; e cerca de R$ 120,00 em Sidrolândia, São Gabriel do Oeste e Chapadão do Sul. Nos portos, os preços permanecem estáveis, com referência em R$ 135,00 por saca tanto em Paranaguá quanto em Santos, servindo de base para as operações de exportação”, conclui.