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Soja fecha em leve alta em Chicago

O movimento altista foi sustentado principalmente por compras de ocasião



O movimento altista foi sustentado principalmente por compras de ocasião O movimento altista foi sustentado principalmente por compras de ocasião - Foto: Divulgação

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira (21) com leves ganhos, em um movimento de compras de oportunidade. Segundo informações da TF Agroeconômica, o contrato de setembro, referência para a safra brasileira, subiu 0,20% ou 2,00 cents/bushel, fechando a US$ 1.015,00. Já a posição de novembro avançou 0,22% ou 2,25 cents/bushel, para US$ 1.036,00. No segmento de derivados, o farelo de soja para setembro registrou alta de 1,57%, a US$ 292,00/ton curta, enquanto o óleo recuou 0,93%, cotado a US$ 51,20/libra-peso.

O movimento altista foi sustentado principalmente por compras de ocasião, já que os preços se mantêm em níveis considerados atrativos. Por outro lado, os bons rendimentos observados nos levantamentos do ProFarmer atuaram como fator de contenção, limitando o avanço das cotações. A excursão apontou produtividade recorde em Nebraska e números consistentes em Indiana, reforçando a tendência já observada em estados como Dakota do Sul e Ohio. Com a safra americana avançando em bom ritmo e sem novas compras chinesas, o espaço para altas mais expressivas segue restrito.

No campo das notícias externas, a falta de demanda chinesa continua sendo um ponto de preocupação. A Associação Americana de Soja (ASA) chegou a enviar uma carta ao ex-presidente Donald Trump pedindo que a oleaginosa fosse prioridade nas negociações com Pequim, diante do “abismo comercial e financeiro” enfrentado pelos produtores. Até o momento, não houve resposta do governo norte-americano, nem movimentações de compra por parte da China.

O ProFarmer, em seu segundo dia de tour, registrou números históricos em Nebraska, com 1.348,31 vagens em áreas de 90 cm x 90 cm — superando inclusive o recorde de 2010. Em Indiana, foram contabilizadas 1.376,59 vagens, número acima da média de três anos, mas abaixo do observado em 2024. Nesta quinta-feira, as atenções se voltam para os campos do oeste de Iowa e Illinois, regiões chave para consolidar as estimativas da safra norte-americana.
 

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