CI

Milho encerra quinta-feira misto nas bolsas

Em Chicago, o milho fechou em alta



Em Chicago, o milho fechou em alta Em Chicago, o milho fechou em alta - Foto: Divulgação

O mercado de milho encerrou a quinta-feira (7) com movimentos mistos, refletindo influências externas e fatores sazonais, segundo a TF Agroeconômica. Na B3, os preços passaram por algumas correções positivas impulsionadas pela alta em Chicago e por estimativas mais fortes de exportações brasileiras. A ANEC projeta embarques de 7,58 milhões de toneladas em agosto, acima dos 6,42 milhões registrados no mesmo mês de 2024. Já a Abiove informou que julho teve 2,434 milhões de toneladas embarcadas, queda de 32% ante o ano anterior, mas com preço médio 6% superior, a US$ 210/tonelada.

No mercado interno, o dólar mais baixo e o avanço da colheita ainda pressionam as cotações. Os contratos futuros fecharam assim: setembro/25 a R$ 65,83 (+R$ 0,29 no dia, -R$ 1,00 na semana); novembro/25 a R$ 67,95 (+R$ 0,12 no dia, -R$ 1,19 na semana); janeiro/26 a R$ 70,47 (-R$ 0,02 no dia, -R$ 2,18 na semana).

Em Chicago, o milho fechou em alta, sustentado por um robusto relatório semanal de vendas para exportação. O contrato de setembro subiu 1,25%, a US$ 384,50/bushel, e o de dezembro avançou 1,43%, a US$ 407,00/bushel. O movimento foi reforçado por compras para México e Guatemala, além de operadores recompondo posições diante de preços considerados baixos.

As vendas externas da semana somaram 3,33 milhões de toneladas, alta de 67% sobre a semana anterior. No acumulado da safra 2024/25, que termina em 1º de setembro, o volume negociado já se aproxima de 63 milhões de toneladas. Mesmo assim, tensões comerciais e a expectativa de revisão para cima da safra recorde americana pelo USDA limitaram ganhos mais expressivos.
 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.