Milho tem dia de ajustes na B3 sem Chicago
No campo, segundo a TF, a colheita da segunda safra caminha para a reta final
No campo, segundo a TF, a colheita da segunda safra caminha para a reta final - Foto: Canva
O mercado de milho teve um dia de ajustes na B3 nesta segunda-feira (1º), em função da ausência de referências da bolsa de Chicago devido ao feriado nos Estados Unidos. Segundo informações da TF Agroeconômica, os principais contratos futuros encerraram a sessão de forma mista, refletindo movimentos pontuais de correção.
No mercado físico, o Cepea aponta que os preços seguem firmes, mesmo com as negociações ainda restritas no spot nacional. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP) oscilou entre R$ 63 e R$ 64 por saca de 60 kg ao longo de agosto. Vendedores continuam limitando a oferta, apostando em valorizações com o avanço da colheita da segunda safra e o adequado armazenamento dos grãos em algumas regiões. Já a demanda se divide: compradores imediatos enfrentam preços mais altos, enquanto os que possuem estoques aguardam possíveis quedas nas próximas semanas, diante da expectativa de estoques elevados e exportações enfraquecidas.
No campo, segundo a TF, a colheita da segunda safra caminha para a reta final, enquanto o Sul do Brasil já iniciou a semeadura da safra de verão. Esse cenário mantém o mercado em compasso de espera, com parte dos agentes aguardando definições sobre o comportamento da oferta e da demanda no curto prazo.
Nas cotações futuras da B3, os ajustes se confirmaram: o contrato de setembro/25 fechou a R$ 64,99, queda de R$ 0,50 no dia e de R$ 1,00 na semana; novembro/25 encerrou em R$ 69,57, alta de R$ 0,05 no dia e de R$ 0,19 na semana; e janeiro/26 terminou a R$ 71,97, registrando alta de R$ 0,02 no dia e de R$ 0,55 na semana.
