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Exportações de carne de peru caem no primeiro semestre de 2025

México reduz importação de carne de peru em 61%



Foto: Pixabay

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), as exportações brasileiras de carne de peru recuaram no primeiro semestre de 2025.

Dados do Agrostat Brasil indicam que o país embarcou 24 mil toneladas do produto, gerando receita de US$ 59,538 milhões. O resultado representa retração de 18,8% no volume e de 20% na receita cambial em relação ao mesmo período de 2024, quando foram exportadas 29.571 toneladas, totalizando US$ 74,377 milhões.

Os estados da região Sul seguem como principais produtores e exportadores. Santa Catarina liderou com US$ 22,628 milhões e 9.239 toneladas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com US$ 19,764 milhões e 8.296 toneladas, e pelo Paraná, com US$ 16,603 milhões e 6.233 toneladas. Em relação ao volume exportado, o Paraná registrou queda de 0,6%, o Rio Grande do Sul recuou 18% e Santa Catarina apresentou a maior baixa, de 29,8%.

Em termos de receita cambial, o Paraná teve alta de 4%, enquanto o Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram reduções de 22,3% e 15,2%, respectivamente. “Apesar da retração geral, o Paraná apresentou desempenho positivo na receita”, destacou o boletim.

A carne de peru “in natura” respondeu por 94,5% das exportações no período, somando 22.672 toneladas e US$ 54,992 milhões. O preço médio foi de US$ 2.425,54 por tonelada, 0,9% inferior ao valor registrado no mesmo período de 2024, de US$ 2.447,96.

Os principais mercados compradores foram Chile, África do Sul, México, Países Baixos e Guiné Equatorial. No comparativo anual, houve queda no volume embarcado para México (-61%), África do Sul (-49,6%), Chile (-27,4%) e Países Baixos (-30%). Apenas a Guiné Equatorial registrou aumento, de 53,9%.

Na receita cambial, também houve retração para Chile (-18,5%), África do Sul (-53,3%), México (-69,2%) e Países Baixos (-22,8%). A Guiné Equatorial se destacou com alta de 66,5% na receita, mesmo com redução no volume importado, o que pode indicar aumento no preço pago por tonelada.

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