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Impacto das mudanças climáticas nas práticas agrícolas

As mudanças climáticas afetam os padrões de precipitação


Baixo carbono é uma opção Baixo carbono é uma opção - Foto: Pixabay

As mudanças climáticas estão impactando as práticas agrícolas, aumentando a frequência de eventos extremos como secas, inundações e tempestades devido ao aumento da temperatura global. Essas condições adversas comprometem a estabilidade e previsibilidade necessárias para o cultivo de safras. Apesar de os agricultores estarem acostumados a lidar com intempéries, a crescente frequência desses eventos representa um desafio significativo.

Mariana Caetano, CEO da Salva, uma empresa especializada em inteligência de dados ambientais e climáticos, destaca que as mudanças climáticas estão levando os agricultores a adotar práticas agrícolas mais sustentáveis e resilientes para lidar com esses desafios. “Os produtores estão comprovando que práticas de agricultura de baixo carbono como, por exemplo, sistemas de plantio direto x plantio convencional, uso de cobertura vegetal x palhada e a incorporação de matéria orgânica nos solos podem atuar como atenuantes no caso de altas temperaturas”, comenta.

As mudanças climáticas afetam os padrões de precipitação, ameaçando a disponibilidade de recursos hídricos para a agricultura e a segurança alimentar global. Chuvas irregulares e altas temperaturas aumentam as perdas hídricas e demandam manejo eficiente dos recursos. A adaptação agrícola ao aquecimento global requer tecnologia e inteligência de dados para mitigar esses impactos, oferecendo aos agricultores ferramentas poderosas para enfrentar desafios crescentes. A consolidação e análise dos dados agrícolas são essenciais para uma tomada de decisões eficaz.

“Ao usar bancos de dados históricos e extrapolar para as ocorrências e cenários de mudanças climáticas usando variáveis como bioma, microclima, altitude e perfis de solo analisados por inteligência artificial, é possível mitigar riscos avaliando genéticas mais apropriadas para cada região, cronograma de plantio e o uso de bioinsumos para equilibrar o ecossistema de produção”, finaliza.
 

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