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Suplementação prepara bovinos para a primavera

Suplementação é essencial para evitar perda de peso e potencializar ganhos



Foto: Pixabay

Entre maio e setembro, pecuaristas em diferentes regiões do Brasil enfrentam dificuldades para manter o desempenho dos rebanhos diante da queda na qualidade dos pastos durante o inverno. As geadas no Sul e a seca no Centro-Oeste estão entre os fatores que reduzem a oferta nutricional das forragens. Diante desse cenário, a suplementação estratégica é apontada como ferramenta essencial para evitar perdas e preparar os animais para a primavera.

Rubem Frosi, engenheiro agrônomo e gerente técnico da Mig-PLUS, destacou que a utilização de proteinados energéticos é decisiva nesse período. Com base em décadas de pesquisas conduzidas pela Embrapa e por universidades, a empresa desenvolveu produtos específicos para este período de menor valor nutricional das pastagens. Entre eles, estão o Mig Corte Proteinado 30 e o Mig Corte Proteinado Plus. Segundo ele, “esses proteinados, oferecidos em livre acesso aos cochos, têm o papel de estimular o consumo do pasto, evitando a perda de peso característica da estação e proporcionando algum ganho de peso”.

De acordo com Frosi, eles são formulados com 30% a 45% de proteína, além de macro e microminerais fundamentais para atender às necessidades dos animais.
O especialista ressaltou ainda que a ausência de suplementação no inverno compromete o desempenho dos bovinos em etapas seguintes da produção. “O produtor que suplementa no inverno chega à primavera com o animal pronto para aproveitar o melhor da pastagem, em vez de entrar recuperando o que perdeu”, afirmou.

Com a chegada da primavera, a qualidade das pastagens melhora gradualmente, mas o manejo nutricional continua sendo determinante. O engenheiro agrônomo observa que, nessa fase, outras opções de suplementos proteico-energéticos podem ser utilizadas, sempre em conjunto com cuidados básicos de manejo.

Segundo Frosi, no inverno, além da suplementação, é importante manter a oferta forrageira, mesmo que de qualidade inferior, garantir localização e dimensionamento adequados dos comedouros – de preferência cobertos – e assegurar a reposição constante dos produtos. Ele também apontou a inclusão de aditivos como a monensina sódica como medida que “traz benefícios importantes para o desempenho animal”.

Apesar do acesso crescente a informações técnicas, muitos pecuaristas ainda precisam buscar orientações especializadas para aprimorar o manejo.

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