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Travamento do mercado do milho ainda segue 

Falta de acordo trava mercado e pressiona custos da pecuária em Santa Catarina



Falta de acordo trava mercado e pressiona custos da pecuária em Santa Catarina Falta de acordo trava mercado e pressiona custos da pecuária em Santa Catarina - Foto: AgResource

O estado do Rio Grande do Sul segue recebendo milho externo mesmo com dificuldades logísticas, segundo informações da TF Agroeconômica. “Apesar da colheita em andamento, a oferta regional é limitada e boa parte dos produtores evita negociar neste momento, priorizando apenas entregas a granjas e pequenos lotes para consumo próprio. As indicações de compra permanecem em R$ 65,00/saca em Santa Rosa e Ijuí, R$ 66,00 em Não-Me-Toque, R$ 67,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 68,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro”, comenta.

Falta de acordo trava mercado e pressiona custos da pecuária em Santa Catarina. “Em Campos Novos, pedidas variam entre R$ 80,00 e R$ 75,00/saca, enquanto a indústria mantém ofertas máximas em R$ 70,00. No Planalto Norte, pedidos giram próximos de R$ 75,00, contra propostas de em média R$ 71,00, bloqueando novos contratos. A dificuldade de escoar a produção já leva parte dos agricultores a cortar gastos para a próxima temporada”, comenta.

Colheita avança no Paraná e safra deve bater recorde histórico, mas vendas seguem travadas. “As pedidas giram em torno de R$ 73,00/saca FOB, chegando a R$ 75,00 em algumas regiões, enquanto a indústria de rações mantém ofertas abaixo de R$ 70,00 CIF, deixando a liquidez reduzida. Hoje, as cotações variam de acordo com a região: R$ 66,77 na Região Metropolitana de Curitiba, R$ 55,91 no Centro Oriental Paranaense, R$ 54,93 no Norte Central e R$ 54,41 no Oeste do estado”, indica.

A colheita avança lentamente e o mercado continua sem reação no Mato Grosso do Sul. “A liquidez no mercado de milho em Mato Grosso do Sul segue baixa, mesmo após ajustes positivos recentes. As cotações variam entre R$ 44,38 e R$ 50,17/saca, mas ainda não despertam interesse para grandes negócios. Produtores e compradores seguem cautelosos, evitando operações de maior volume diante do cenário de incertezas”, informa.
 

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