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Mercados agrícolas abrem com pressão no trigo

No Brasil, a Conab informou que o plantio de trigo atingiu 30,6% da área estimada



No Brasil, a Conab informou que o plantio de trigo atingiu 30,6% da área estimada No Brasil, a Conab informou que o plantio de trigo atingiu 30,6% da área estimada - Foto: Divulgação

De acordo com a TF Agroeconômica nesta terça-feira (27), o trigo iniciou o dia em queda nos mercados internacionais. Na Bolsa de Chicago (CBOT), o contrato de julho recua para US$ 532,75 (-9,75), enquanto dezembro opera a US$ 572,25 (-8,50). No mercado interno, o Cepea aponta o trigo do Paraná cotado a R$ 1.546,75 (+0,04% no dia), e no Rio Grande do Sul a R$ 1.362,60 (-1,11%). A pressão vem do avanço da colheita de trigo de inverno nos EUA, que começa a disponibilizar novos volumes ao mercado. A valorização do dólar frente ao euro também contribui para a retração das cotações.

No Brasil, a Conab informou que o plantio de trigo atingiu 30,6% da área estimada, ligeiramente acima dos 25,2% do levantamento anterior e da média histórica de 30,1%, sinalizando ritmo regular apesar das adversidades climáticas recentes.

A soja opera em leve alta nesta manhã, sustentada principalmente pela valorização do óleo de soja. O contrato julho na CBOT sobe para US$ 1.062,75 (+2,50), enquanto maio está em US$ 1.079,75 (+0,25). Internamente, a saca no Paraná é negociada a R$ 128,68 (-0,01%). As chuvas excessivas na Argentina continuam trazendo preocupações, podendo comprometer o encerramento da colheita e impactar tanto volume quanto qualidade dos grãos. No entanto, o bom ritmo de plantio nos EUA limita maiores avanços nas cotações.

O milho, por sua vez, registra movimento de baixa em Chicago, com o contrato julho cotado a US$ 456,50 (-3,0). No Brasil, há leve recuperação: na B3, julho sobe para R$ 63,60 (+0,41%) e janeiro de 2026 para R$ 71,17 (+0,44%). O indicador Cepea aponta R$ 71,24 (+0,15% no dia). A realização de lucros após os ganhos da semana passada, somada ao bom avanço da semeadura norte-americana e à entrada da maior safra brasileira, pressiona as cotações. A Conab relatou que a colheita do milho atinge apenas 0,3% da área, abaixo dos 1,1% registrados no mesmo período do ano passado.
 

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