Milho em alta na B3: Confira
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com compras de oportunidade e alagamentos

O milho voltou a fechar em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), puxado por Chicago e dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações da B3 ganharam tração apoiadas nas altas de Chicago (1,56%) e o dólar (0,26%) nesta terça-feira. A B3 pode estar fazendo algum movimento de correção entre as cotações do mercado futuro e físico, visto que a diferença aumentou com o encerramento do contrato de maio”, comenta.
“A demanda interna, tem uma perspectiva elevada este ano, o que pode dar um limite de queda para os preços do cereal na bolsa brasileira. A China está enfrentando problemas climáticos em suas áreas de plantio de milho e trigo, caso confirmada a redução de rendimento no país, a pressão do milho para exportação também deverá ser um ponto de atenção nas próximas semanas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de julho/25 foi de R$ 62,97 apresentando alta de R$ 0,90 no dia, alta de R$ 0,93 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,31, alta de R$ 1,14 no dia, alta de R$ 0,53 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,65, alta de R$ 0,65 no dia e alta de R$ 0,12 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com compras de oportunidade e alagamentos nos EUA. “A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,56 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 454,50. A cotação para julho, fechou em alta de 1,63 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 435,25”, informa.
“Operadores de mercado buscaram recompor posições, aproveitando os preços mais baixos vistos nos últimos dias. Alguns analistas começas a projetar dois novos cenários para o plantio do milho na temporada 25/26 dos EUA. O primeiro é que os baixos preços podem desestimular parte do produtor, que migraria para outra cultura (soja)”, conclui.