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Pressão nos preços e colheita da soja moldam mercado de milho

No Paraná, o mercado está travado



Em Santa Catarina, o mercado segue lento Em Santa Catarina, o mercado segue lento - Foto: Sheila Flores

Segundo levantamento da TF Agroeconômica, as vendas intensificadas às cooperativas nas últimas semanas garantiram a demanda de milho no Rio Grande do Sul até junho, pressionando os preços para baixo. Com oferta limitada e poucas alternativas de fornecimento, os vendedores seguem firmes, enquanto compradores menores cedem para manter as operações. Os preços no interior gaúcho variam entre R\$ 70,00 e R\$ 74,00 por saca, com médias regionais de R\$ 69,00 a R\$ 72,00. Em Panambi, os preços da pedra caíram para R\$ 63,00.

Em Santa Catarina, o mercado segue lento, com produtores priorizando a colheita da soja. A diferença entre pedidos e ofertas impede novos negócios, com pedidos chegando a R\$ 85,00 e ofertas entre R\$ 79,00 e R\$ 80,00. Mesmo com redução de área superior a 13%, a produção cresceu 23% em relação à safra anterior, puxada por aumento de mais de 40% na produtividade, que alcançou 9.717 kg/ha — o maior índice já registrado no estado. Os preços seguem estáveis nos portos (R\$ 72,00 para agosto e R\$ 73,00 para outubro) e nas cooperativas locais, entre R\$ 69,00 e R\$ 71,00.

No Paraná, o mercado está travado, com produtores ainda finalizando a colheita da soja. Os preços variam entre estabilidade e queda: R\$ 57,00 em Ubiratã, R\$ 70,00 em Castro e R\$ 58,00 em Marechal Cândido Rondon. Quedas mais acentuadas foram registradas no Centro Oriental e Oeste Paranaense. Para pronta-entrega, o milho está cotado a R\$ 76,00 FOB, enquanto para junho, os preços giram em torno de R\$ 73,00 CIF. No Mato Grosso do Sul, o mercado permanece lento, com leves oscilações nos preços e expectativas voltadas para a colheita da safrinha.

Em Goiás, o mercado continua pressionado, com recuos registrados nas principais regiões. Os preços caíram para R\$ 72,11 em Rio Verde e R\$ 69,81 em Jataí. Mesmo com a pressão baixista, a liquidez segue boa, sustentada pela chegada do milho da primeira safra às unidades de beneficiamento. Já há movimentações para o milho da segunda safra, embora a oferta ainda seja limitada.
 

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