Preços das frutas disparam e queda é esperada
Maior alta ficou para a banana, com uma elevação na média ponderada de 20,41%
Fevereiro foi um mês de oscilações e desafios para os produtores de frutas em todo o país. Segundo levantamento da Conab, a maior alta ficou para a banana, com uma elevação na média ponderada de 20,41%. Veja como foi para as demais frutas:
Banana: A banana liderou as altas com uma elevação média de 20,41%. Ventanias e tempestades prejudicaram os bananais da variedade nanica, reduzindo a oferta da fruta nas principais regiões produtoras, do norte catarinense ao Vale do Ribeira/SP. Enquanto isso, a disponibilidade da variedade prata foi afetada pela entressafra.
Laranja: O mercado de laranja testemunhou um aumento nas cotações devido à contínua escassez da fruta nos pomares. Apesar da desaceleração dos pedidos da indústria, a colheita para o atacado e varejo permaneceu baixa, pressionando ainda mais os preços, impulsionados pela demanda gerada pelo calor.
Maçã: A instabilidade nas vendas e o aumento nos preços marcaram o cenário da maçã em fevereiro. A colheita da variedade gala foi desafiada por chuvas, atrasando as atividades, enquanto a colheita da fuji está prevista para iniciar na segunda quinzena de março. Espera-se que a disponibilidade aumente nos próximos meses, levando a uma suave queda de preços em algumas centrais de abastecimento.
Mamão: A demanda fraca combinada com uma oferta aumentada resultou em uma queda nos preços do mamão. As chuvas no sul baiano e norte capixaba aceleraram o amadurecimento da fruta, aumentando sua disponibilidade na primeira quinzena de fevereiro. No entanto, a oferta diminuiu gradualmente após o carnaval.
Melancia: Os preços da melancia também sofreram flutuações. O calor nas praças gaúchas causou perda de qualidade e queimaduras nas cascas, elevando os custos de produção no início do mês. No entanto, as chuvas na segunda metade de fevereiro aumentaram a oferta da fruta.