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Balança comercial registra superávit de US$ 1,6 bi na terceira semana de maio

Alta nas importações de fertilizantes e veículos



Foto: Divulgação

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,6 bilhão na terceira semana de maio de 2025, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (19) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No período, o volume exportado somou US$ 7 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 5,4 bilhões, com corrente de comércio de US$ 12,4 bilhões.

No acumulado do mês, o saldo positivo alcançou US$ 4,3 bilhões. As exportações somaram US$ 16,8 bilhões e as importações, US$ 12,5 bilhões, resultando em uma corrente de comércio de US$ 29,35 bilhões. 

Desde janeiro até a terceira semana de maio, as exportações totalizam US$ 124,1 bilhões (1,5%, pela média diária) e as importações, US$ 102,1 bilhões. O saldo acumulado no ano chegou a US$ 22 bilhões, com corrente de comércio total de US$ 226,2 bilhões.

Segundo a Secex, a média diária da corrente de comércio até a terceira semana de maio ficou em US$ 2,668 bilhões, um avanço de 7,6% frente à média de maio de 2024. O saldo médio diário foi de US$ 388,36 milhões.

A agropecuária teve alta de 5% nas exportações, com destaque para produtos como animais vivos (174,4%), café não torrado (36,1%) e soja (1,5%). Na indústria extrativa, as exportações subiram 8,3%, impulsionadas por pedra, areia e cascalho (53,4%) e óleos brutos de petróleo (20%). Na indústria de transformação, o crescimento foi de 5,9%, com aumento nas vendas de carne bovina (25,9%), celulose (27,5%) e alumina (169,5%).

Apesar do avanço, alguns produtos registraram queda nas exportações. No setor agropecuário, houve recuo nas vendas de arroz com casca (-99,9%), milho (-77,1%) e algodão (-30,7%). Na indústria extrativa, os destaques negativos foram minério de Ferro (-8,9%) e Cobre (-35,2%). A indústria de transformação também apresentou recuo em itens como açúcar (-43%) e aeronaves (-26,9%).

Do lado das importações, houve queda nas compras da agropecuária (-6,5%) e da indústria extrativa (-30,9%), enquanto a indústria de transformação registrou alta de 13,5%, alcançando US$ 11,56 bilhões. Os principais produtos importados foram trigo (5,5%), milho (87,6%), borracha natural (33,6%), fertilizantes (29,2%) e partes de veículos automotivos (32,2%).

Entre os produtos que registraram queda nas importações, destacam-se frutas frescas (-11,6%), soja (-46,7%), carvão (-30,8%), petróleo bruto (-16,8%) e gás natural (-61%).

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