Chuvas prejudicam colheita e ensilagem de milho
A colheita está se aproximando da conclusão ao Norte do Rio Grande do Sul
A recorrência de chuvas desde o período anterior tem prejudicado tanto a colheita do milho silagem quanto a ensilagem no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (25), as atividades no campo foram interrompidas, sendo possível retomá-las apenas a partir de 19/04, quando os terrenos e as plantas alcançaram níveis mais adequados de umidade.
Apesar das condições adversas, a colheita está se aproximando da conclusão ao Norte do Rio Grande do Sul, restando áreas proporcionalmente mais extensas ao Sul. A produtividade projetada permanece em 35.518 kg/ha.
Nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Erechim e de Frederico Westphalen, as colheitas das áreas destinadas à silagem foram tecnicamente encerradas. No entanto, as produtividades alcançadas ficaram abaixo do esperado, registrando 35.470 kg/ha e 32.705 kg/ha, respectivamente. A queda é atribuída ao excesso de precipitações e à proliferação de enfezamento, causada pela alta incidência de cigarrinha desde o início dos cultivos.
Em Soledade, poucas atividades de ensilagem foram registradas, não só devido ao prolongado período de chuvas, que elevou o índice de umidade dos grãos, mas também pela priorização da colheita da soja durante os períodos de estabilidade climática na segunda metade do período. Além disso, fatores atmosféricos, como a redução natural da radiação solar e da temperatura nesta estação, contribuíram para estender as fases de desenvolvimento do milho, ampliando assim o intervalo ideal para a realização do corte e ensilagem.