
Segundo a análise do especialista da Grão Direto desta semana, publicada nesta segunda-feira (15), a proximidade da colheita americana de milho deve reforçar a presença dos Estados Unidos no mercado internacional, especialmente na Ásia e na Europa, onde já há grandes volumes vendidos de forma antecipada.
A análise informou ainda que a Argentina avança com exportações agressivas após uma colheita quase finalizada. Mesmo com a segunda safra brasileira recorde, o milho nacional ainda não aparece como a origem mais barata, o que dificulta a colocação do produto no exterior. Além disso, “o alto custo de originação e o ritmo lento de vendas por parte dos produtores seguem como entraves ao avanço das exportações”.
A Grão Direto avaliou que “a possível queda nos juros americanos pode manter o dólar pressionado, o que favorece as exportações do Brasil, mas também exige atenção ao comportamento dos demais grandes exportadores, como Estados Unidos e Argentina”. Ainda segundo a análise, “um dólar mais fraco pode dificultar a venda externa se os concorrentes se tornarem mais competitivos”.
De acordo com o informativo, “o milho poderá recuar esta semana, especialmente após um fechamento em alta na última”. Para a empresa, “a pressão da oferta e a concorrência crescente podem influenciar a tendência nos próximos dias”.