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Comercialização de peixes aumenta para a Semana Santa

Mais de 100 toneladas de diversas espécies de peixes serão comercializadas durante a Semana Santa


Foto: Divulgação

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, as chuvas foram escassas e as altas temperaturas mantiveram os níveis dos reservatórios estáveis. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (28/03) pela Emater/RS-Ascar, estima-se que mais de 100 toneladas de diversas espécies de peixes serão comercializadas durante a Semana Santa, incluindo carpa, jundiá, tilápia, pacu, piava, entre outros.

Na região de Ijuí, foi realizada uma despesca parcial em tanques para a comercialização direta ao consumidor local. Os peixes apresentaram bom desenvolvimento e ganho de peso satisfatório, enquanto os tanques mantiveram o volume e a qualidade da água adequada. Em Passo Fundo, os reservatórios também mantiveram os níveis de água graças às chuvas recentes, proporcionando uma alimentação natural satisfatória para as espécies estocadas.

Em Porto Alegre, os preparativos para a Semana Santa estão em andamento, com quase uma centena de feiras organizadas nos 72 municípios da região. A expectativa é comercializar aproximadamente mil toneladas de diferentes tipos de pescados. Na mesma linha, em Santa Rosa, os piscicultores estão se preparando para as feiras da Semana Santa, realizando despescas para disponibilizar peixes para a comercialização, principalmente tilápia e carpa.

Já na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, a Feira do Peixe conta com 41 pontos de comercialização, e a expectativa de vendas é favorável. No entanto, há preocupação com a falta de camarão para comercializar. Em São Lourenço do Sul, destaca-se a pesca da tainha, uma importante fonte de renda local. Porém, a comunidade de Santa Isabel enfrenta dificuldades após uma tempestade em 21/03, resultando em danos significativos em casas e embarcações.

Na Lagoa Mirim, os níveis de água do Rio Jaguarão e da Lagoa Mirim subiram rapidamente devido às últimas chuvas, agravando os danos. Enquanto na Lagoa do Peixe, a safra de camarão continua com boa demanda, mas há dificuldades em conseguir tainha devido aos ventos desfavoráveis. Em Santa Rosa, apesar da redução das chuvas, o Rio Uruguai ainda enfrenta variações de nível e alta turbidez, dificultando a pesca e impactando a oferta de pescado no município, o que pode afetar os preços praticados para a Semana Santa.

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