Preços do açúcar recuam com clima favorável no Brasil e na Índia
Menor risco de geada reduz preço do açúcar
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Os contratos futuros de açúcar encerraram a segunda-feira (7) em queda nas bolsas internacionais. Segundo dados divulgados pela Agência União Nacional da Bioenergia (UDOP) de Notícias, o movimento foi influenciado por condições climáticas mais favoráveis em importantes regiões produtoras.
No Brasil, a redução do risco de geadas no cinturão canavieiro diminuiu os temores de prejuízos na colheita. Na Índia, o início antecipado das monções fortaleceu a expectativa de uma safra robusta. Conforme o Departamento Meteorológico do país, “as precipitações em junho ficaram 9% acima da média histórica”, e a previsão para julho é de “chuvas acima do normal”. Atualmente, cerca de metade das áreas agrícolas indianas depende das monções, que beneficiam culturas de verão como a cana-de-açúcar.
Na bolsa ICE Futures, de Nova York, os contratos de açúcar bruto registraram desvalorização. O vencimento para outubro de 2025 recuou 10 pontos, sendo negociado a 16,28 centavos de dólar por libra-peso. O contrato de março de 2026 caiu 5 pontos, cotado a 17,01 centavos de dólar por libra-peso.
Em Londres, na ICE Europe, os contratos de açúcar branco também apresentaram queda. O contrato para agosto de 2025 fechou em US$ 476,70 por tonelada, com recuo de US$ 4,10. O vencimento para outubro de 2025 foi negociado a US$ 469,20 por tonelada, com baixa de US$ 4,50.
No mercado interno, o Indicador Cepea/Esalq (USP) apontou elevação no preço do açúcar cristal. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 117,44, com variação positiva de 0,61%.
Já o etanol hidratado apresentou desvalorização. Segundo o Indicador Diário Paulínia, o preço praticado pelas usinas foi de R$ 2.649,50 por metro cúbico, uma queda de 0,64%.
