Milho encerra o dia de forma mista nas Bolsas 

O mercado futuro de milho encerrou a sexta-feira (22) com movimentação mista, mas acumulando valorização consistente ao longo da semana. Segundo informações da TF Agroeconômica, o principal fator de suporte para os preços foi a perspectiva de aumento das exportações brasileiras, que devem superar os volumes registrados no ano passado, fortalecendo tanto o mercado físico quanto o futuro.

Na B3, o contrato de setembro/25 encerrou o pregão a R$ 66,16, registrando queda de R$ 0,20 no dia, mas ainda com alta acumulada de R$ 1,41 na semana. O contrato de novembro/25 terminou o dia em R$ 69,45, com variação positiva de R$ 0,05 e ganho de R$ 2,02 no período. Já o contrato de janeiro/26 subiu R$ 0,05, chegando a R$ 71,65 e acumulando valorização semanal de R$ 1,08. No comparativo semanal, o milho na B3 avançou 3%, enquanto Chicago registrou alta de 1,48%, o indicador Cepea subiu 1,25% e o dólar teve ganho de 0,51%.

Em Chicago, o milho também encerrou a semana em alta, sustentado pela demanda pelo cereal americano, embora a expectativa de safra robusta nos EUA tenha limitado avanços maiores. O contrato de setembro fechou o dia em US$ 388,25, com alta de 0,19%, enquanto dezembro recuou 0,06%, cotado a US$ 411,50. Ainda assim, o acumulado semanal foi positivo, com valorização de 1,17% ou US$ 4,50 cents/bushel. O USDA confirmou duas vendas adicionais, somando 260 mil toneladas, enquanto a consultoria ProFarmer estimou a produção em 411 milhões de toneladas, abaixo da previsão inicial de 425 MMT do USDA, mas ainda muito acima do volume do ciclo anterior.