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140 jovens rurais têm primeira oportunidade de qualificação

Os jovens aprendizes se reúnem no contraturno escolar para falar sobre seus projetos de vida


Foto: Divulgação

Na próxima semana, 140 adolescentes do meio rural iniciam sua caminhada na vida profissional. Será o primeiro emprego assinado na carteira, mas sem trabalhar de fato. Essa é a proposta do Programa de Aprendizagem Profissional Rural do Instituto Crescer Legal. Contratados como jovens aprendizes, diferente do que acontece na cidade, ao invés de atuarem na empresa contratante, os jovens aprendizes se reúnem diariamente no contraturno escolar para falar sobre seus projetos de vida e desenvolverem-se pessoal e profissionalmente, vivenciando, de forma especial, práticas de gestão rural e empreendedorismo.

Em 2020, o curso acontece pela primeira vez em Canguçu, no Sul do Rio Grande do Sul. “Esse é um passo importante para o Instituto, que tem entre suas metas ampliar a atuação no futuro até mesmo para outros estados, como Paraná e Santa Catarina. A metodologia diferenciada do nosso Programa de Aprendizagem Profissional Rural está consolidada e tem sido reconhecida, e acreditamos que trilhar novos caminhos será uma oportunidade de aprendizado também para nós, considerando as peculiaridades em relação à logística e acompanhamento pedagógico. Assim como na região de Santa Cruz do Sul, encontramos terreno fértil também em Canguçu, com parceiros engajados na causa da educação e do empreendedorismo no campo”, avalia a gerente do Instituto Crescer Legal, Nádia Fengler Solf.

Com a parceria das prefeituras municipais, que cedem espaço físico, transporte e alimentação aos adolescentes, o curso de estão e Empreendedorismo Rural inicia no dia 02 de março com a participação de 20 aprendizes em cada uma das sete turmas oferecidas em 2020 nos municípios gaúchos de Boqueirão do Leão, Canguçu, Cerro Branco, Herveiras, Passo do Sobrado, Sinimbu e Santa Cruz do Sul, abrangendo cerca de 60 localidades do meio rural. O processo de inscrições, seleção e matrículas dos adolescentes no Programa de Aprendizagem foi coordenado pelo Instituto Crescer Legal e contou com o apoio de agentes locais – orientadores agrícolas das empresas associadas e parceiros da educação, saúde e assistência social – na busca ativa pelos adolescentes que integram o público alvo.

Iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal tomou forma com o apoio e adesão de pessoas envolvidas com a educação e com o combate ao trabalho infantil, em especial em áreas com plantio de tabaco, na Região Sul do País. Prestes a completar cinco anos de atuação, o Instituto já alcançou a marca de 333 jovens formados em seu curso de Empreendedorismo e Gestão Rural. “Os resultados alcançados até o momento são reflexo direto do interesse das empresas do setor de tabaco em oferecer oportunidades voltadas aos adolescentes do meio rural. O Instituto nasceu com a vocação de combater o trabalho infantil. Mas os resultados têm nos surpreendido: o desenvolvimento pessoal proporcionado aos jovens renova o ânimo a cada nova turma formada”, comenta o diretor presidente do Instituto, Iro Schünke.

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