Coinoculação é chave no planejamento da soja
Hoje, 85% dos produtores utilizam inoculantes com Bradyrhizobium

Em fase de planejamento para a safra 2025/26, sojicultores avaliam o uso de inoculantes biológicos como estratégia para elevar produtividade e reduzir custos. Segundo Fernando Bonafé Sei, agrônomo da Novonesis, a soja forma relação simbiótica com bactérias do gênero Bradyrhizobium, que promovem a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). Esse processo garante fornecimento constante de Nitrogênio à planta, o que aumenta a resistência a estresses climáticos e reduz a necessidade de adubação nitrogenada.
A Embrapa aponta que a inoculação com Bradyrhizobium pode aumentar a produtividade da soja em até 8%. Já a coinoculação com Azospirillum intensifica o processo, elevando esse ganho para cerca de 16%, com maior nodulação e desenvolvimento precoce das raízes. Além disso, a coinoculação contribui para práticas mais sustentáveis ao reduzir o uso de fertilizantes químicos.
Hoje, 85% dos produtores utilizam inoculantes com Bradyrhizobium, enquanto a coinoculação está presente em 29% das lavouras, conforme dados da ANPII. Bonafé destaca que há diversas formulações disponíveis, oferecendo flexibilidade ao agricultor. Entre as soluções da Novonesis, o CTS 1000 permite o tratamento industrial das sementes com validade de até 90 dias, superando os produtos tradicionais que exigem plantio imediato. Estudos de campo mostram ganhos de até 3,8% na produtividade com o uso dessa tecnologia.
“A inclusão de inoculantes biológicos de qualidade no manejo da soja é estratégia inteligente e necessária para o sucesso da lavoura. A Novonesis oferece aos produtores opções para o Tratamento de Sementes Industrial (TSI), como a linha CTS, e para coinoculação, como o Cell Tech® Max, Optimize® Pro e AzoMax® Plus”, comenta Bonafé Sei.