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Custo da alimentação pressiona confinadores em Mato Grosso

Farelo de soja cai, mas DDG e caroço disparam



Foto: Sheila Flores

Com a aproximação do período seco em Mato Grosso, produtores de bovinos em regime de confinamento iniciam o planejamento da aquisição de insumos, diante da pressão nos custos de alimentação. Segundo análise semanal divulgada pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) na segunda-feira (2), o DDG (Dried Distillers Grains ou Grãos Secos de Destilaria com 32% de proteína bruta) foi cotado, em média, a R$ 1.127,08 por tonelada na parcial de maio, alta de 43,12% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

“O DDG se destaca como alternativa competitiva frente a outras fontes proteicas”, informou o instituto. No entanto, o relatório aponta que, mesmo com essa vantagem relativa, o custo da diária no confinamento deve aumentar, refletindo os reajustes nos insumos.

O farelo de soja (46% de proteína bruta) registrou queda de 8,86% no comparativo anual, sendo cotado a R$ 1.674,17 por tonelada. Já o caroço de algodão (26% de proteína bruta) apresentou valorização de 140,14%, alcançando R$ 1.603,68 por tonelada na parcial do mês.

O Imea ressalta que o cenário reforça a necessidade de planejamento estratégico por parte dos confinadores para mitigar os efeitos da alta nos custos alimentares.

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