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Silos inundados podem representar riscos

Grãos encharcados devem ser descartados imediatamente para evitar contaminação


Foto: Reprodução/Redes Sociais

A recente enchente que atingiu o Rio Grande do Sul impactou gravemente diversos silos e estruturas de armazenagem, exigindo cuidados especiais para o manejo seguro dos grãos armazenados. Com o objetivo de evitar danos maiores e preservar a integridade dos grãos ainda secos e em boas condições sanitárias, a Comissão Técnica da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Armazenagem de Grãos (CSEAG) da ABIMAQ elaborou um conjunto de diretrizes essenciais.

Principais recomendações:

Risco de colapso: A inundação pode provocar a expansão dos grãos, aumentando a pressão interna e potencialmente causando o colapso estrutural do silo. É fundamental isolar a área para prevenir acidentes graves.

Avaliação estrutural: Antes de qualquer intervenção, é imperativo que um profissional qualificado avalie a estrutura do silo. Se houver sinais de ruptura, a área deve permanecer isolada até que seja determinada uma forma segura de descarregar o silo.

Descarga do silo: A descarga deve ser realizada somente após a avaliação e liberação do profissional responsável. O procedimento deve iniciar de cima para baixo, utilizando equipamentos adequados. A abertura de chapas laterais não é recomendada devido aos riscos envolvidos.

Gases asfixiantes: A decomposição dos grãos em ambientes úmidos pode gerar gases nocivos à saúde. É essencial não entrar em ambientes como silos sem um detector de gases apropriado.

Incêndio e explosões: Os gases gerados pela decomposição dos grãos são inflamáveis, e a combinação de grãos e poeira pode provocar incêndios. Trabalhos a quente devem ser evitados a menos que sejam utilizados equipamentos apropriados.

Aproveitamento dos grãos: Somente os grãos que permanecem secos e livres de agentes patogênicos devem ser aproveitados. Grãos encharcados devem ser descartados imediatamente para evitar contaminação.

Autocombustão: O excesso de umidade pode levar ao superaquecimento e à autocombustão dos grãos. É crucial realizar avaliações estruturais e descargas orientadas para prevenir este problema.

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