Óleos vegetais terão safra e consumo maiores
Para o óleo de soja, espera-se uma produção maior na Argentina, Brasil e EUA

A produção e o consumo global de óleos vegetais devem crescer na temporada 2025/26, segundo análise da Hedgepoint Global Markets. A previsão é de safra maior em grandes países produtores, impulsionando a oferta e permitindo aumento de uso e importações em grandes mercados consumidores. A demanda para biocombustíveis deve ser um fator de destaque, com elevação das misturas obrigatórias em alguns países.
Para o óleo de soja, espera-se uma produção maior na Argentina, Brasil e EUA, com consumo crescente na China, Índia e nos próprios países produtores. Mesmo com mais oferta, os estoques finais mundiais tendem a subir pouco, já que o uso para biodiesel deve se intensificar. O óleo de palma também deve ter aumento de produção na Indonésia e Malásia, possibilitando maior exportação, principalmente para a Índia, que pode reduzir as compras de óleo de soja.
No caso do óleo de canola, o cenário aponta para pouca variação em relação à safra anterior, com leve queda nas exportações do Canadá e estoques finais um pouco menores. Já o óleo de girassol continua sujeito aos impactos do conflito Rússia-Ucrânia, principais produtores e exportadores do produto. Mesmo assim, a produção ucraniana deve crescer, favorecida por maior área plantada e recuperação das perdas climáticas, elevando exportações para Índia e China.
A relação de preços entre óleo de palma e óleo de soja pode favorecer o consumo do primeiro nos próximos meses, já que tem registrado cotações mais baixas. A Hedgepoint Global Markets, especializada em inteligência de mercado e hedge para commodities, segue acompanhando esses movimentos para oferecer estratégias de gestão de risco a seus clientes em todo o mundo.