Milho fecha em queda em Chicago e de forma mista na B3
Na B3, os preços futuros registraram variações discretas

O mercado do milho encerrou o dia com movimentos distintos entre as bolsas de São Paulo (B3) e Chicago (CBOT). Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros na B3 refletiram os atrasos na colheita da safra 2025/26 e a lentidão no programa de exportações, o que resultou em um fechamento misto. Até o momento, apenas 66,1% da área foi colhida, abaixo da média histórica de 70%, o que tem sustentado os preços no mercado interno, mas também limita a competitividade brasileira no mercado externo diante da concorrência dos Estados Unidos.
Na B3, os preços futuros registraram variações discretas: o contrato de setembro/25 fechou em R$ 65,15, alta de R$ 0,10 no dia, mas queda de R$ 0,13 na semana; o de novembro/25 recuou R\$ 0,11 no dia, encerrando a R$ 68,11, com queda semanal de R$ 0,10; já o de janeiro/26 teve leve baixa de R$ 0,01 no dia, fechando a R$ 71,90, acumulando recuo de R$ 0,14 na semana.
Em Chicago, o milho fechou em queda pressionado pelas boas perspectivas para a safra americana. O contrato de setembro caiu 1,08%, ou $ 4,25 cents/bushel, encerrando a $ 389,50, enquanto o de dezembro recuou 0,72%, ou $ 3,00 cents/bushel, fechando em \$ 411,00. A previsão de clima mais ameno e chuvas periódicas no cinturão agrícola dos EUA, combinada à manutenção da boa qualidade das lavouras pelo USDA, reforça as expectativas de uma colheita robusta neste ano.
Com o Brasil ainda enfrentando dificuldades logísticas e de escoamento, os norte-americanos seguem aproveitando o momento para avançar com exportações, mesmo em um período sazonalmente mais fraco para eles. Essa combinação mantém o milho brasileiro sob pressão tanto interna quanto externamente.