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Produtores de trigo intensificam controle de doenças

Trigo gaúcho avança com condições climáticas favoráveis


Foto: Canva

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (4), a safra de trigo no Rio Grande do Sul apresenta bom desenvolvimento e condições fitossanitárias adequadas. A alternância entre períodos chuvosos e secos tem favorecido o perfilhamento, os alongamentos de colmos e o início das fases reprodutivas.

Segundo o boletim, 70% dos trabalhadores estão em fase vegetativa, 20% em combustível e 10% em enchimento de grãos. Nas áreas em fase reprodutiva, a atenção dos produtores está voltada para a prevenção de doenças foliares e da giberela. “O cenário estadual permanece dentro da normalidade, e há perspectivas positivas de produtividade, caso as condições climáticas sigam desenvolvidas ao longo do período crítico de escassez e abastecimento de grãos”, informou a Emater/RS-Ascar.

A área de cultivo no Estado está projetada em 1.198.276 hectares, com estimativa de produtividade de 2.997 quilos por hectare. As aplicações preventivas de fungicidas foram priorizadas, especialmente diante da previsão de chuvas no início de setembro.

Na região de Bagé, as lavouras apresentam recuperação após os excessos de chuva em junho e se encontram em planos de emborrachamento, espigamento, abastecimento e enchimento de grãos nas áreas mais adiantadas. Na Campanha, o tempo seco melhorou a coloração e o vigor vegetativo das plantas.

Em Caxias do Sul, a adubação de cobertura foi praticamente concluída, mas ventos intensos dificultaram pulverizações nos Campos de Cima da Serra. Em Frederico Westphalen, a adubação nitrogenada refletiu em trabalhos vigorosos, com 85% das áreas em fase vegetativa e 15% em acústica.

Na região de Ijuí, mais de 80% das atividades estão em estágios finais de desenvolvimento vegetativo, com fitossanidade considerada adequada. Em Passo Fundo predominam as fases de afilamento e alongamentos, com operações de adubação e controle de invasoras já concluídas.

Na região de Pelotas, 56% das áreas estão em fase vegetativa, 34% em combustível e 10% em enchimento de grãos. Chuvas intensas ainda mantêm áreas encharcadas, o que levou produtores a exigirem o uso de drones para pulverizações.

Em Santa Rosa, 67% dos trabalhadores estão em desenvolvimento vegetativo, 26% em enferrujado e 7% em enchimento de grãos, com boa disponibilidade hídrica e baixa pressão de doenças. Já em Soledade, áreas afetadas pela erosão hídrica apresentam deficiência nutricional, mas a cultura segue em evolução, com 50% das atividades em perfilhamento, 45% em alongamento e 5% em espigamenpara e competir.

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