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Milho em mais uma alta na B3

Em Chicago, o milho também avançou



Em Chicago, o milho também avançou Em Chicago, o milho também avançou - Foto: Pixabay

O milho fechou em alta na B3 nesta quinta-feira, impulsionado pelo desempenho da bolsa de Chicago e pela valorização do dólar ao longo da semana. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros do cereal registraram ganhos consistentes: o vencimento de setembro/25 subiu para R$ 66,36, com alta de R$ 0,99 no dia e R$ 1,85 na semana; novembro/25 fechou a R$ 69,40, avançando R$ 1,20 no dia e R$ 2,59 na semana; e janeiro/26 encerrou a R$ 71,60, com valorização de R$ 0,86 no dia e R$ 1,51 na semana.

Em Chicago, o milho também avançou, com o contrato de setembro subindo 1,97%, a US$ 387,50 por bushel, e o de dezembro, 1,92%, a US$ 411,75. A TF Agroeconômica destaca que a alta foi motivada pela demanda americana acima do esperado, especialmente para exportação e biocombustíveis, refletida em vendas de 2,86 milhões de toneladas reportadas pelo USDA, volume muito superior ao projetado pelo mercado.

A valorização foi moderada devido às estimativas de boas produtividades nos estados de Iowa e Illinois, segundo o ProFarmer, confirmando condições favoráveis da safra. Além disso, o Conselho Internacional de Grãos revisou para cima a produção mundial, projetando um recorde de 1,299 bilhão de toneladas, com destaque para os Estados Unidos, com expectativa de 423,5 milhões de toneladas.

No mercado doméstico, as exportações estão em recuperação, mas ainda enfrentam custos elevados para diversos destinos, sustentando os preços futuros na B3. O cenário reflete a combinação de fatores externos, demanda aquecida e o impacto cambial, mantendo o milho brasileiro em patamares firmes no curto prazo.
 

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