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Soja: preços variados e mercado cauteloso

No Paraná, a colheita também foi encerrada



No Paraná, a colheita também foi encerrada No Paraná, a colheita também foi encerrada - Foto: Canva

Segundo informações da TF Agroeconômica, a colheita de soja foi concluída ou está em fase final nos principais estados produtores, com destaque para o Rio Grande do Sul, onde 95% da área havia sido colhida até 13 de maio. Apesar do tempo seco ter favorecido o uso das máquinas, a umidade residual e o orvalho provocaram perdas por deterioração dos grãos. 

A produtividade, entre 1.000 e 2.500 kg/ha, ficou aquém do esperado, principalmente devido ao déficit hídrico e ao acamamento das plantas. Os preços futuros em Chicago subiram, mas nos portos brasileiros houve recuo devido à valorização do dólar. No RS, o preço no porto ficou em R\$ 135,00, enquanto no interior variou entre R\$ 120,00 e R\$ 132,00.

Em Santa Catarina, a colheita da safra 2024/2025 foi praticamente finalizada, beneficiada por boas condições climáticas. No entanto, o mercado seguia travado, refletindo a redução dos prêmios de exportação e a queda dos preços internacionais. As cotações oscilaram entre R\$ 125,00 e R\$ 130,00, com registro de R\$ 131,42 no Oeste do estado. No porto de São Francisco, a saca estava cotada a R\$ 132,52.

No Paraná, a colheita também foi encerrada, restando apenas 5% das áreas no início da semana. As lavouras remanescentes enfrentavam estresse hídrico, sem ocorrência de geadas. A comercialização seguia moderada e os preços variavam entre R\$ 123,82 e R\$ 132,52, com destaque para o interior. O anúncio do vazio sanitário da soja e a atenção à armazenagem, incluindo evento técnico sobre silos, marcaram o cenário recente.

No Centro-Oeste, o Mato Grosso do Sul finalizou a colheita e manteve o mercado firme, com preços entre R\$ 111,17 e R\$ 117,86, apesar da pressão nos custos logísticos. Já no Mato Grosso, embora a colheita também tenha sido concluída, os gargalos de armazenagem ganharam protagonismo: o estado possui capacidade para apenas cerca de metade de sua produção. Os preços variavam de R\$ 109,86 a R\$ 114,25, refletindo a lentidão nas vendas e o custo elevado dos fretes, especialmente nas rotas até Miritituba.
 

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