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Parceria entre Brasil e Japão irá recuperar áreas degradadas

“A recuperação de áreas em degradação é uma das principais iniciativas do Brasil"



"É uma honra e uma satisfação enorme dar continuidade a essa longa parceria Brasil-Japão" "É uma honra e uma satisfação enorme dar continuidade a essa longa parceria Brasil-Japão" - Foto: Pixabay

No dia 3 de maio, Brasil e Japão assinaram um memorando de cooperação em pesquisa e desenvolvimento para recuperar áreas degradadas no Brasil, como parte da iniciativa "Parceria Verde Japão-Brasil". Ministros brasileiros, incluindo Carlos Fávaro e Paulo Teixeira, juntamente com autoridades da Embrapa e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), assinaram o documento. A cerimônia teve a presença do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

“A pesquisa científica que permitiu a expansão agrícola para o Cerrado nas décadas de 1970 e 1980 teve o apoio crucial da cooperação japonesa. É uma honra e uma satisfação enorme dar continuidade a essa longa parceria Brasil-Japão, agora para o desenvolvimento de uma agricultura cada vez mais sustentável”, declarou a presidente Silvia Massruhá, da Embrapa.

O chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Embrapa, Marcelo Morandi, destacou que o acordo colaborará com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas do Governo Federal. Ele afirmou que a atuação da Jica trará expertise técnica japonesa e abrirá oportunidades para investidores internacionais interessados em projetos sustentáveis. O documento prevê levantamento de informações sobre recuperação de pastagens, com análises de projetos bem-sucedidos, tendências do comércio de carbono, dados sobre restauração florestal e desmatamento, entre outros. Essas informações serão fundamentais para subsidiar as ações de pesquisa.

“A recuperação de áreas em degradação é uma das principais iniciativas do Brasil voltadas à sustentabilidade da agropecuária. Ao recuperar esses solos, aumenta-se o volume de carbono armazenado, melhora-se a qualidade do solo e ainda conseguimos ampliar lavouras sem exercer pressão sobre a vegetação nativa”, concluiu Morandi.
 

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