Agro gerou mais de 4 mil empregos formais em abril
São Paulo, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais foram os destaques

O setor agropecuário brasileiro criou 4.025 empregos formais em abril de 2025, mantendo saldo positivo e contribuindo para o desempenho geral do mercado de trabalho no país. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mesmo com o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul — que teve saldo negativo de 3.729 vagas no agro — o setor manteve crescimento puxado principalmente pelas lavouras perenes e temporárias em outras regiões do país. São Paulo, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais foram os destaques, especialmente com forte presença da cafeicultura.
As atividades que mais contribuíram para a geração de empregos no campo em abril foram o cultivo de café, com 5.986 novas vagas; atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente (4.744); serviços de preparação de terrenos, cultivo e colheita (1.505); cultivo de laranja (1.491) e de cebola. Esses dados refletem a importância da agricultura sazonal no calendário do emprego rural.
No acumulado de janeiro a abril, o agro soma 50.458 vagas com carteira assinada. O bom desempenho do setor reforça seu papel como gerador de empregos e renda, mesmo em um cenário de adversidades climáticas em algumas regiões.
De acordo com a CNA, o saldo positivo comprova a resiliência da agropecuária brasileira e a capacidade de reação rápida diante de desafios, reafirmando seu protagonismo na economia nacional.