Como se proteger da volatilidade do dólar no comércio exterior
“A gestão cambial precisa deixar de ser um ponto cego"

A instabilidade do dólar continua sendo um dos maiores desafios para empresas brasileiras que importam ou exportam. A variação cambial afeta custos, lucros e competitividade, exigindo planejamento financeiro e estratégias de proteção.
“A gestão cambial precisa deixar de ser um ponto cego e passar a integrar o planejamento estratégico. Estamos falando de decisões que impactam diretamente na saúde financeira e na capacidade de expansão das empresas”, alerta Thiago Oliveira, CEO da Saygo
Mais da metade das exportadoras relatam entraves cambiais, especialmente sem um planejamento adequado. Para reduzir os riscos, é essencial adotar instrumentos como hedge, contas em moeda estrangeira e plataformas tecnológicas que automatizam a gestão cambial.
“Não basta apenas saber o valor do câmbio no dia. É preciso ter visibilidade de toda a operação para tomar decisões estratégicas com base em dados”, explica Oliveira.
Consultorias especializadas ajudam a estruturar políticas sólidas, negociar com bancos e acessar inteligência de mercado. Soluções integradas permitem acompanhar operações em tempo real e tomar decisões estratégicas com base em dados.
Regimes como o Drawback e o modelo fiscal de Alagoas também ajudam a reduzir tributos e custos. Com a diversificação dos destinos de exportação, cresce a exposição a outras moedas, tornando ainda mais importante uma gestão cambial eficiente e bem orientada.
“Aqueles que conseguem alinhar eficiência operacional, inteligência cambial e visão estratégica sairão fortalecidos do atual cenário de incerteza global”, conclui Oliveira.