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Soja e milho sob impacto do clima nos EUA

No mercado de milho, o cenário foi de recuperação nos preços após semanas de queda



No mercado de milho, o cenário foi de recuperação nos preços após semanas de queda No mercado de milho, o cenário foi de recuperação nos preços após semanas de queda - Foto: Divulgação

Segundo relatório da StoneX, as exportações brasileiras de soja seguem aquecidas e já somam mais de 51 milhões de toneladas embarcadas até maio, superando o volume registrado na safra anterior. O mês de junho também começou com movimentações fortes nos portos, mantendo o ritmo elevado das vendas externas. No mercado internacional, os preços da soja em Chicago encerraram a última semana com valorização de 1,5%, cotados a US¢1057,75 por bushel.

Nos Estados Unidos, o plantio da nova safra alcançou 84% da área estimada, desempenho acima da média histórica de 80%. No entanto, o avanço não é homogêneo: estados localizados na porção leste do Cinturão Agrícola enfrentam dificuldades devido ao excesso de chuvas, o que tem prejudicado o andamento dos trabalhos no campo. A partir desta semana, o comportamento do clima será determinante para a produtividade e para as condições das lavouras norte-americanas. Na Argentina, a colheita atingiu 88,7% da área cultivada. Apesar de o ritmo estar ligeiramente abaixo da média, as projeções de produtividade continuam otimistas.

No mercado de milho, o cenário foi de recuperação nos preços após semanas de queda. O contrato com maior liquidez na Bolsa de Chicago (CZ25) subiu 2,5% e encerrou o período cotado a US¢449,25 por bushel. A alta foi puxada principalmente pela rolagem das posições de julho para dezembro, estimulada pelo spread em níveis baixos, de -10 cents. 

No campo, a safra de milho dos Estados Unidos já foi plantada em 93% da área total prevista, o que desvia a atenção do mercado para o comportamento climático nas próximas semanas, fator-chave para o desenvolvimento do cereal. No Brasil, mesmo com a pressão sazonal da colheita da safrinha, os preços reagiram positivamente. Na B3, o milho teve alta de 2,5%, fechando a R$62,98 por saca. Valorização também foi observada em algumas praças do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, refletindo o comportamento dos compradores e a dinâmica regional de oferta e demanda.

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