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Milho fecha em alta na B3 impulsionado por Chicago

Na B3, os contratos futuros fecharam em terreno positivo


Na B3, os contratos futuros fecharam em terreno positivo Na B3, os contratos futuros fecharam em terreno positivo - Foto: Nadia Borges

O mercado de milho encerrou a semana com cotações em alta tanto na B3 quanto em Chicago, apoiado pelo câmbio, pela firmeza do mercado físico e pelo bom ritmo das exportações internacionais. Segundo a TF Agroeconômica, as negociações foram influenciadas por fatores internos, como a postura mais cautelosa dos vendedores brasileiros, e externos, com destaque para a maior demanda internacional.

De acordo com levantamentos do Cepea, produtores têm limitado a oferta no mercado spot e exigido preços mais firmes em novos negócios, enquanto consumidores seguem utilizando estoques à espera de maior necessidade de venda pelos agricultores. O cenário é reforçado pela expectativa de safra recorde tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Apesar disso, o ritmo de embarques mostra recuperação: em agosto de 2025, o volume diário exportado superou em 18% o observado no mesmo mês de 2024, alcançando 6,84 milhões de toneladas, segundo dados da Secex.

Na B3, os contratos futuros fecharam em terreno positivo. O vencimento de setembro/25 encerrou cotado a R$ 65,39, alta de R$ 0,02 no dia e R$ 0,40 na semana. Para novembro/25, os preços chegaram a R$ 68,24, com valorização de R$ 0,14 no dia, mas retração de R$ 1,33 na semana. Já o contrato de janeiro/26 fechou a R$ 71,31, com avanço de R$ 0,09 no dia e queda semanal de R$ 0,66.

No mercado internacional, o milho negociado em Chicago também registrou ganhos, sustentado pelo ritmo aquecido das exportações americanas. O contrato de dezembro fechou em alta de 0,90%, a $ 421,75/bushel, enquanto março encerrou com valorização de 0,69%, a $ 439,50/bushel. As inspeções de embarques cresceram 2,16% na comparação semanal, superando metas do USDA. Embora a safra recorde dos EUA e a concorrência da América do Sul sigam como fatores de pressão, a demanda externa e a recomposição das posições de investidores seguem dando suporte às cotações.
 

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