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Brasil caminha para safra recorde, mas preços do milho caem

Mercado brasileiro de milho segue pressionado por baixas



Foto: Canva

O mercado brasileiro de milho segue pressionado por baixas, refletindo o avanço da colheita da segunda safra e o comportamento mais cauteloso dos compradores. A combinação de oferta elevada com demanda enfraquecida, tanto interna quanto externa, tem limitado a valorização do cereal nas principais praças do país.

Segundo informações divulgadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a expectativa de uma colheita recorde na segunda safra — associada à menor movimentação por parte dos consumidores — tem sido determinante para o recuo nos preços. A demanda internacional também perdeu força, o que reforça a tendência de queda nas cotações domésticas. Em paralelo, o 10º levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) aponta para uma produção total de 131,97 milhões de toneladas de milho na temporada 2024/25, alta de 14,3% em relação ao ciclo anterior, consolidando a maior safra da história do Brasil.

Ainda de acordo com a Conab, o aumento nas estimativas de julho, frente ao relatório de junho e também ao do mesmo mês de 2024, está relacionado ao bom desempenho das lavouras da primeira e da segunda safra. Esse cenário amplia a pressão sobre os preços, que seguem em queda nas regiões acompanhadas pelo Cepea.

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