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Mercado do milho segue travado no Sul

Em Santa Catarina, a colheita avança



Em Santa Catarina, a colheita avança Em Santa Catarina, a colheita avança - Foto: Leonardo Gottems

Segundo dados da TF Agroeconômica, o mercado de milho permanece travado em diversas regiões do Brasil, com destaque para a oferta restrita no Rio Grande do Sul, a espera por maior disponibilidade em Santa Catarina e a lentidão nas negociações no Paraná e no Mato Grosso do Sul. No RS, a oferta caiu ainda mais nesta semana, limitando as vendas a situações de extrema necessidade. Com mais de 95% da safra de verão 2025 já comercializada, os armazenadores mantêm postura resistente frente às atuais cotações. Os preços variam entre R\$ 67,00 e R\$ 70,00/saca, com referências regionais como R\$ 67,00 em Santa Rosa e Ijuí e R\$ 70,00 em Arroio do Meio e Lajeado.

Em Santa Catarina, a colheita avança com resultados positivos em produtividade, mas o mercado segue com baixa liquidez. A diferença entre os preços pedidos e ofertados impede o fechamento de negócios. Em Campos Novos, por exemplo, produtores pedem até R\$ 85,00/saca, enquanto compradores não passam de R\$ 80,00. Apesar da redução de 13% na área plantada, a produção total subiu mais de 23%, impulsionada por produtividade recorde de 9.717 kg/ha. A expectativa é de retomada nas negociações com o avanço da colheita da soja.

No Paraná, os preços seguem voláteis e o ritmo de negócios é lento. Em Ubiratã, a saca caiu para R\$ 57,00, enquanto em Castro houve alta para R\$ 70,00. Nos Campos Gerais, há milho cotado a R\$ 76,00 FOB, mas produtores pedem até R\$ 80,00. Com o fim da colheita da soja, espera-se maior movimentação nas próximas semanas, com melhora na oferta e retomada das transações.

Já no Mato Grosso do Sul, o mercado spot segue em compasso de espera, refletindo a proximidade da colheita da segunda safra. Os preços recuaram em várias praças: R\$ 56,00/saca em Chapadão do Sul, R\$ 58,00 em Sidrolândia e Ponta Porã, e R\$ 60,00 em Dourados e Campo Grande. Mesmo com queda nas cotações, os compradores se mantêm cautelosos, aguardando melhor definição da nova safra para retomar as compras.
 

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