Nova solução transforma gestão da cadeia de grãos
Atualmente, a empresa monitora 50 milhões de hectares no Brasil

Uma nova plataforma de inteligência agroambiental promete transformar o monitoramento e a rastreabilidade de grãos no país, integrando dados geoespaciais, inteligência artificial, sensoriamento remoto e recursos para seguro rural. Desenvolvida pela agtech brasileira Vega Monitoramento, a Grain Station oferece monitoramento contínuo das áreas produtivas e estoques, previsão de safras mais precisa e rastreamento da origem e conformidade ambiental das propriedades fornecedoras.
“O Grain Station é mais do que uma plataforma, é uma infraestrutura de decisão para o agronegócio. Com ela, queremos dar mais segurança, eficiência e sustentabilidade à cadeia de grãos, em um modelo totalmente orientado por dados”, afirma Alexandre Rodrigues, CEO da startup.
Com interface voltada para distribuidores, cooperativas e tradings, a solução unifica variáveis ambientais, produtivas e climáticas em uma única visão estratégica. Isso fortalece a tomada de decisão e ajuda o setor a atender às exigências de eficiência, transparência e conformidade socioambiental, cada vez mais valorizadas no mercado.
O impacto também se estende ao seguro rural, permitindo às seguradoras avaliar riscos em tempo real, reduzir fraudes e oferecer apólices personalizadas. Em eventos climáticos extremos, a tecnologia gera provas técnicas que aceleram a liquidação de sinistros, viabilizando modelos como seguros paramétricos baseados em índices de vegetação ou pluviometria.
Atualmente, a empresa monitora 50 milhões de hectares no Brasil e atende mais de 60 clientes ativos, incluindo grandes nomes do setor. Em expansão para Argentina, Paraguai e Estados Unidos, aposta na demanda crescente por soluções de rastreabilidade e conformidade ambiental frente a regulamentações como o EUDR europeu.
“Esses mercados representam oportunidades estratégicas para a Vega, não apenas pela relevância na produção de grãos, mas também pela crescente demanda por soluções de rastreabilidade, produtividade e conformidade ambiental frente a regulamentações como o EUDR (Regulamento Europeu de Deforestação)”, finaliza Rodrigues.