Soja volta a cair em Chicago

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com chuvas no cinturão da soja e perspectiva de maiores estoques nos Estados Unidos, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de - 0,85%, ou $ -10,25 cents/bushel a $ 1199,00”, comenta.

“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,56 % ou $ -9,25 cents/bushel a $ 1212,50. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,56 % ou $ -1,9 ton curta a $ 339,8 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -1,22 % ou $ -0,60/libra-peso a $ 48,42”, completa.

O mercado voltou a ajustar posições antes dos importantes relatórios que serão divulgados nesta quinta-feira. “Chuvas foram registradas no cinturão da soja/milho nos EUA e a perspectiva de novas precipitações, nos próximos dias, antes da semeadura da soja, pressionaram as cotações”, indica.

“Pesaram contra as cotações a baixa demanda pelo grão americano e a perspectiva de maiores estoques de soja no trimestre. Analistas acreditam que as reservas de soja em 1º de março somavam 1,832 bilhão de bushels (49,86 milhões de toneladas), em comparação a 1,687 bilhão de bushels (45,92 milhões de toneladas) em igual data do ano passado. O avanço da colheita no Brasil, com a Conab apontando 66,3% dos trabalhos concluídos, também são um fator de baixa para a soja na CBOT”, informa.

“O Brasil deve exportar entre 12,9 milhões e 14,07 milhões de toneladas de soja em março, de acordo com atualização semanal de embarques da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O número supera os 9,52 milhões de toneladas embarcadas em fevereiro”, conclui.