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Adidos agrícolas colaboram com abertura de mercados 

Em 2010, foi estabelecido o posto de Adido Agrícola para auxiliar na consolidação e manutenção dos mercados


Foto: Pixabay

O Brasil tem expandido sua participação no comércio agropecuário global desde janeiro de 2023, com o MAPA abrindo 100 novos mercados, principalmente na Ásia e nas Américas. Os AFFAs têm um papel essencial na negociação e manutenção dessas operações. Augusto Billi, diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade do MAPA, destaca a importância dos acordos sobre requisitos sanitários para exportação de produtos específicos, como pescados para a Austrália e carne de aves para El Salvador.

"Abertura de mercado é quando dois países chegam a bom termo entre os requisitos sanitários do país importador e as garantias oferecidas pelo país exportador, para um determinado produto. Então, por exemplo, exportar pescados para a Austrália, é um mercado. Exportar carne de aves para El Salvador é outro mercado. Então conta por produto, para aquele país, ou território, ou bloco econômico", explica Augusto Billi, diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade, da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do MAPA.

Em 2010, foi estabelecido o posto de Adido Agrícola para auxiliar na consolidação e manutenção dos mercados internacionais. Essa posição, predominantemente ocupada por AFFAs, visa a identificar oportunidades e estudar as exigências dos países importadores. Atualmente, o Brasil tem 29 adidos agrícolas em 27 países.

Eles analisam as condições sanitárias e competitividade brasileiras para exportação, bem como as barreiras tarifárias, sanitárias, fitossanitárias e de terceira geração (ambientais, sociais, de bem-estar animal, trabalhistas, etc.). Com o apoio dos AFFAs das Secretarias de Defesa Agropecuária e de Comércio e Relações Internacionais, são elaboradas estratégias de negociação para superar essas barreiras e abrir novos mercados.

"O Brasil é um dos mais organizados com isso e, usando agricultura familiar. Grande parte da nossa produção de aves e suínos vem da agricultura familiar, onde as famílias estão envolvidas no processo de integração com as grandes companhias produtoras e exportadoras de produtos cárneos", acrescenta o diretor.
 

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