Soja de forma mista em Chicago
Safra argentina segue influenciando as cotações
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou de forma mista com realização de lucros e avanço das colheitas na América Latina, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,28%, ou $ -3,25 cents/bushel a $ 1159,50”, comenta.
“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,21 % ou $ -2,50 cents/bushel a $ 1177,25. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -1,13 % ou $ -3,9 ton curta a $ 340,0 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de 0,25 % ou $ 0,11/libra-peso a $ 44,93”, completa.
A soja negociada em Chicago fechou o dia de forma mista, mas a semana em leve alta. “A perspectiva de chuvas nos próximos dias nos EUA pode atrasar o plantio, mas vai melhorar o déficit hídrico que as regiões produtoras de soja/milho estão apresentando. Somado a isso, a baixa demanda pelo grão americano e o grande volume de grãos sul-americanos entrando no mercado, mantêm a oleaginosa pressionada nas cotações mais curtas”, indica.
“No entanto, a possibilidade de menores rendimentos na safra argentina e o bom volume de consumo internos nos EUA seguraram as cotações mais longas, que fecharam em leve alta. Com isso, a soja fechou o acumulado da semana em alta de 0,78% ou $ 9,00 cents/bushel. O farelo de soja fecho o período com perdas de -1,08% ou $-3,7 ton-curta. O óleo de soja acumulou ganhos de 1,24% ou $ 0,55 libra/peso”, informa.
“O dólar à vista apresentou queda firme no mercado doméstico de câmbio nesta sexta-feira, 26, e esboçou fechar no nível de R$ 5,10. Resultado dentro do esperado do índice de preços com gastos de (PCE, na sigla em inglês) nos EUA em março provocou leve baixa das taxas dos Treasuries longos, o que abriu espaço para uma recuperação de divisas emergentes”, conclui.