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Paraná pode colher 423 mil toneladas de cevada em 2025

Cevada atinge 90% da área plantada no Paraná



Foto: Canva

O plantio da cevada no Paraná alcançou 90% da área prevista para a safra de 2025, segundo dados do Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O avanço de 13 pontos percentuais na primeira semana de julho foi favorecido pela boa disponibilidade de água no solo e pela previsão de tempo firme, o que deve garantir a conclusão da semeadura ainda neste mês.

As lavouras vêm sendo implantadas em condições consideradas favoráveis. "A expectativa é de que o ritmo de plantio continue nas próximas semanas, com condições propícias à cultura", informou o boletim. No entanto, os técnicos alertam para possíveis impactos pontuais das geadas registradas até o momento. Também há preocupação com o excesso de umidade e a baixa incidência de radiação solar em determinados dias, fatores que podem aumentar a incidência de doenças. Segundo o Deral, as aplicações de fungicidas já foram retomadas para conter esse risco.

A previsão meteorológica indica baixa probabilidade de geadas fortes e generalizadas ao longo de julho, o que reforça a projeção positiva para o ciclo atual. Até o momento, 90% das lavouras estão em boas condições, enquanto 10% apresentam situação considerada mediana. Apenas uma parcela mínima encontra-se em condição ruim.

Para 2025, a produção paranaense de cevada está estimada em 423 mil toneladas, volume 43% superior ao registrado em 2024, quando foram colhidas 296 mil toneladas. Esse crescimento é impulsionado pelo aumento de 20% na área cultivada, que deve atingir 96,9 mil hectares ao final da semeadura, ante os 80,5 mil hectares do ciclo anterior.

Segundo o Deral, o resultado dependerá da produtividade ao longo da safra. Em 2024, a média foi de 3,7 toneladas por hectare, impactada pela seca nos Campos Gerais. A expectativa para 2025 é de 4,4 toneladas por hectare, desde que não ocorram eventos climáticos adversos como seca prolongada, geadas tardias ou excesso de chuvas durante a colheita.

Embora alguns produtores iniciem a colheita em agosto, a intensificação dos trabalhos está prevista apenas a partir de outubro.

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